quinta-feira, 16 de setembro de 2010

“É na origem do sofrimento que se procura sua extinção”



Exemplo:
Dada a equação “A hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos “, eu desenvolvo a equação com os valores da medida de um triângulo, e quando chego ao resultado verifico que ele não é compatível com a situação observada.
No primeiro momento eu me sinto chamado a verificar os meus últimos passos antes da resolução. Do ultimo calculo até o primeiro calculo de desenvolvimento, porêm verifico que segui a lógica imposta pela equação usada de forma absolutamente correta, porêm o resultado continua não condizente com as observações concretas.
Até que finalmente ( provavelmente depois de ter duvidado das observações , e daí, quem sabe, da própria realidade ) resolvo então observar a equação em si, e verifico seu erro. A equação na forma correta é “O quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos”, desenvolvo novamente o cálculo e aí chego a um resultado coerente.
A origem do erro estava no conceito lógico imposto, e não no desenvolvimento do conceito.
Os conceitos também devem ser questionados, pois deles podem surgir uma cadeia extensa e ramificada de erros cuja progressão se dará de forma geométrica através do tempo.
A quantidade de tempo que ignoramos a validade de um conceito é diretamente proporcional a quantidade de erros concebidos através do desenvolvimento deste.

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