quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Realidade



O ser humano não pode enxergar, ouvir, sentir ou compreender a realidade.
Aquilo que enxergamos, ouvimos, sentimos ou compreendemos são interpretações.
Tão absurdo é o indivíduo entender a realidade, quanto é absurdo a orelha entender o resto do corpo.

Não é o desconhecimento acerca da realidade que traz a frustração, e sim o seu conhecimento, o conhecimento sobre a realidade.
O indivíduo deve perceber a realidade, pois assim como o sangue passa pela orelha alem de passar por todo o resto do corpo, mesmo que a orelha não tenha conhecimento disso, pois não tem meios para isso, a realidade passa por nós, pois fazemos parte dela.
Devemos ter nossos sentidos apurados para poder perceber os efeitos e conseqüências que nos rodeiam.

O que eu vejo não existe de fato.
O que eu ouço não existe de fato.
O que eu sinto não existe de fato.
O que eu entendo não existe de fato.
A relevância do que eu ouço, vejo, sinto e entendo é determinada por mim.

Que se determine a relevância das coisas conforme os objetivos a serem cumpridos.

O indivíduo não deve se prender ou se apegar às definições.

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